- Carregando índice...
Não é novidade para ninguém que a pandemia de COVID-19 transformou completamente a forma com que nos relacionamos com o trabalho. Da noite para o dia o ambiente corporativo e o ambiente privado se misturaram, a fragilidade da nossa saúde física e mental ficou evidente e o quanto tudo isso impacta na nossa produtividade não dava mais para ser ignorado.
Gestores de RH ao redor de todo o mundo correram contra o tempo para se adaptarem a um novo cenário que se agravava a cada dia. E hoje, quando olhamos para trás, vemos que depois de tudo que vivemos, não é mais possível retornar para onde estávamos antes da pandemia. O ambiente corporativo, assim como toda a sociedade, se transformou, e essas mudanças moldam uma nova era do mundo corporativo.
Conheça a seguir 5 grandes mudanças trazidas pela pandemia e que agora se perpetuam como novos hábitos do mundo corporativo:
1) Formatos de trabalho mais flexíveis
Para muitos trabalhadores, o home office contribuiu muito para o bem estar, por permitir um equilíbrio maior entre a dinâmica família/trabalho, além de reduzir tempo e estresse de deslocamento.
Além disso, a adoção por algumas empresas do modelo híbrido de trabalho (misto de home office e presencial) permitiu que muitos colaboradores retornassem para suas cidades natais e trabalhassem à distância, ou até mesmo se mudassem dos grandes centros em busca de maior qualidade de vida e redução de custos.
2) Mais atenção à saúde mental
Diante dos impactos causados pela pandemia sobre a economia, o mercado de trabalho e a saúde das pessoas e de seus familiares, a fragilidade da saúde mental veio à tona e não pôde mais ser ignorada.
Nas organizações, esse tema exigiu atenção especial. O aumento do desemprego, o medo da perda da fonte de renda, a possibilidade de adoecimento e perda de entes queridos provocados pela pandemia tiveram um efeito devastador na psique coletiva. Segundo dados da OMS, a pandemia provocou um aumento de 25% nos casos de ansiedade e depressão em todo o mundo.
Ainda vamos sofrer os reflexos psicológicos do período mais grave da pandemia por algum tempo. Mas, mais do que isso, a pandemia nos mostrou que cuidar da saúde mental é tão essencial quanto cuidar da saúde física, e trouxe para as empresas ferramentas para atuar na segurança psicológica dos colaboradores que se tornaram parte vital do quadro de benefícios corporativos, tais como: momentos de meditação, acesso a psicólogos, carga horária reduzida, jornada de trabalho híbrida (home office / presencial), etc.
3) Mudanças nas métricas de produtividade e ritos de trabalho
Por causa da disseminação do home office e do formato híbrido de trabalho, a gestão direta de equipes se viu diante de um desafio prático: como gerir equipes que não estavam presentes fisicamente na empresa? Este novo cenário obrigou gestores de RH a reformularem ritos de trabalho e novos OKRs que fizessem mais sentido para este momento. Passam a surgir reuniões virtuais diárias para alinhamentos que aconteciam cara a cara, criam-se chats corporativos para trocas de arquivos e informações rápidas que antes eram feitas na mesa ao lado, e as métricas passam a ser cada vez mais focadas em resultados e menos em horas trabalhadas, que passam a ser impossíveis de ser monitoradas de fato.
4) Educação continuada
Difícil é encontrar um indivíduo que, durante o período de isolamento, não tenha se rendido a algum curso, workshop ou especialização. O ócio somado ao medo de se desqualificar profissionalmente e perder o emprego levou as pessoas a investirem em qualificação profissional ou, até mesmo, em aprender novas habilidades durante o isolamento. Foi a explosão do EAD (Ensino a distância).
Passada a pandemia, empresas colheram os frutos desse mergulho no conhecimento por parte dos colaboradores, e fomentam o desejo constante por aprendizado, oferecendo especializações para o time, melhorando trilhas profissionais e preparando funcionários de alta performance. Esses incentivos não só preparam melhor o seu time, como também são um forte atrativo para talentos.
5) Promoção de ações de autocuidado
Durante a pandemia, o autocuidado ganhou atenção especial. As pessoas tomaram mais consciência do próprio corpo e da própria saúde e trouxeram para a rotina novos rituais de cuidado com a saúde (tanto física quanto mental) que, antes, estavam passando batido. Percebendo esta tendência de comportamento, as empresas criaram novos programas de promoção de saúde e bem-estar como parte das ações do RH estratégico, com o objetivo de colocar os colaboradores como protagonistas da sua saúde para que possam agir de forma consciente na busca de mais qualidade de vida e na prevenção de doenças.
Quer saber mais sobre como transformar o seu RH tradicional em um RH estratégico? Baixe aqui o nosso e-book gratuitamente.