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Hoje plenamente difundida e tendo sua importância amplamente reconhecida, principalmente após a pandemia da Covid-19 que levou milhões de trabalhadores ao afastamento em todo o mundo, a medicina do trabalho nem sempre foi da forma que a conhecemos hoje.
Com seu nascimento datado na primeira metade do século XIX, na Inglaterra, com a Revolução Industrial, a medicina do trabalho surge em um momento em que o consumo da força de trabalho era realizado de forma desumana. Ela surge como uma ferramenta essencial para a sobrevivência do processo de produção industrial, interferindo a tempo e a hora na saúde dos trabalhadores, muitas vezes com médicos alocados dentro das próprias indústrias.
Começa ali o primeiro vislumbre da potente colaboração que a saúde e a medicina tinham a oferecer para o universo trabalhista. Com essa mudança, o que se viu foram trabalhadores mais saudáveis, menos afastamentos, mais produtividade e mais motivação, pois a partir de agora, esse trabalhador garantia, para si e para sua família, uma assistência à saúde de qualidade que o estado pouco era capaz de proporcionar.
Graças a todas essas melhorias, não é à toa que é atribuída a Henry Ford a seguinte frase:
"O corpo médico é a seção da minha fábrica que me dá mais lucro".
Com o passar dos anos, a medicina do trabalho sofreu mudanças significativas, deixando para trás um caráter quase mecanicista de se cuidar, e abrindo espaço para o que conhecemos hoje como Saúde Ocupacional, uma forma mais ampla e preventiva de se cuidar da saúde no cenário laboral.
Os benefícios da medicina do trabalho aliada à Saúde Ocupacional
Com a Saúde Ocupacional, o papel do cuidado nas indústrias e empresas amplia-se. Hoje, o que vemos é uma atuação que vai muito além de sanar as urgências médicas dos trabalhadores. A Saúde Ocupacional, aliada à Medicina do Trabalho, foi além da área médica e permitiu a entrada de outros agentes e profissionais qualificados e essenciais no exercício da saúde laboral, tais como:
- Engenheiros ambientais;
- Enfermeiros;
- Psicólogos;
- Engenheiros químicos;
- Técnico de segurança
- Entre outros.
Neste contexto, é possível promover um cuidado mais amplo para o trabalhador, promovendo mais saúde, segurança e muitos outros benefícios.
Conheça alguns exemplos:
Reduzir doenças e acidentes ocupacionais
Através de ferramentas como; Análise Ergonômica do Trabalho (AET), o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), não só a saúde do colaborador é acompanhada de perto com o intuito de reduzir danos que a sua atividade laboral pode eventualmente causar, como também o ambiente em que se dão as atividades laborais é meticulosamente verificado para que não promova riscos à segurança do trabalhador durante o exercício de sua função. Com isso, o número de doenças e acidentes ocupacionais é significativamente reduzido.
Evitar multas e processos trabalhistas
A segurança do trabalho é uma obrigação prevista por lei e toda empresa precisa estar preparada para inspeções do Ministério do Trabalho e visitas de outros órgãos responsáveis. Hoje, alguns dos principais motivos de multas e processos trabalhistas contra empresas são:
- Problemas relacionados ao PPP e ao Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT);
- Não envio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT);
- Atrasos e ausências de exames obrigatórios discriminados pelo Programa de Controle - Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
- Não cumprimento das NRs – Normas Regulamentadoras;
- Falta de fornecimento de EPIs e EPCs;
- Erros no pagamento de taxas de insalubridades e periculosidades.
Com uma estratégica promoção da Saúde Ocupacional na sua empresa, você dá fim a esses impasses e reduz a zero a possibilidade de multas trabalhistas.
Prevenção: a maior aliada da saúde do trabalhador
"Se você quer que alguém faça um bom trabalho, tem que lhe dar um bom trabalho para fazer." - Frederick Herzberg, psicólogo e um dos nomes mais influentes em Gestão Empresarial nos EUA.
Esta frase de Frederick Herzberg, um dos precursores da Teoria Comportamental, deixa claro a importância de proporcionar para o trabalhador um bom ambiente laboral. Ao se sentir cuidado, seguro e bem assistido, o colaborador cria um forte vinculo com a empresa e tende a realizar suas funções com mais disposição, o que impacta diretamente na produtividade.
Pensando em tudo isso, a Saúde Ocupacional continua a se modificar, para promover ainda mais saúde no ambiente laboral. E atualmente, a palavra de ordem é: prevenção. Os bons e velhos exames admissionais e periódicos, perdem aquele caráter burocrático, de meros cumpridores de obrigações legais, e ganham uma nova roupagem. Aliados à dados, tecnologia e a ferramentas assistenciais, esses exames são capazes de mapear comportamentos de saúde populacionais, definir linhas de cuidado personalizadas e assistir ao colaborador antes mesmo que o problema de saúde se agrave.
As mudanças sociais continuam e continuarão acontecendo ano após ano, década a década e a demanda de trabalhadores ao redor de todo o mundo vai se moldando de acordo com cada novo momento da história. A Saúde Corporativa deve estar sempre atenta a essas mudanças para se adaptar a tempo e a hora. Somente assim será possível levar cada vez mais acesso de qualidade à saúde para o maior número de trabalhadores possível.
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