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Não é novidade que um ambiente de trabalho seguro e acolhedor impacta profundamente o desempenho dos colaboradores. Contudo, este não é o único fator que faz uma empresa ter bons rendimentos e um clima organizacional sadio. É necessário que os colaboradores estejam plenamente saudáveis, tanto fisicamente como emocionalmente. E para que essa combinação seja possível, as empresas precisam encarar a saúde corporativa como uma prioridade estratégica.
Por muitos anos, a saúde corporativa era levada como “coadjuvante” no universo empresarial. Uma obrigação legislativa, sindical, ou simplesmente pela contratação de plano de saúde. Muitas vezes, os próprios colaboradores viam a saúde só como um benefício dado pela empresa, não levando em conta a importância dela no seu dia a dia.
E para que as empresas passem a enxergar a saúde como ferramenta estratégica, cuidando do bem-estar dos seu colaboradores e aumentando o seu desempenho, listamos aqui cinco erros muito comuns, cometidos pelas as empresas que não praticam saúde corporativa:
1. Considerar que apenas práticas obrigatórias por lei são saúde corporativa
Esses exames exigidos por lei são apenas uma parte muito pequena da saúde dos colaboradores de uma empresa. A saúde e a segurança dos colaboradores é de responsabilidade do empregador, os exames admissional, periódico e demissional são obrigatórios por lei e visam reduzir os riscos decorrentes do trabalho. Caso o empregador não realize estes exames, serão aplicadas penalidades legais, além disso, a ausência desses exames podem levar a contratação de trabalhadores com problemas de saúde ou limitações que impeçam seu trabalho. Realizando estes exames, a empresa emprega um pessoal apto para suas atividades e monitorando a saúde da sua equipe contribui para um melhor desempenho ocupacional.
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2. Acreditar que os benefícios oferecidos pelo plano de saúde contratado pela empresa são suficientes
O plano de saúde é um benefício muito importante para os colaboradores. Segundo uma recente pesquisa feita pela Catho, no Brasil, cerca de 74,6% dos candidatos às vagas consideram a assistência médica como o benefício mais importante em uma proposta de emprego. Porém, apenas o plano de saúde não é suficiente, outras iniciativas complementares de saúde corporativa, como a atenção primária de saúde, programas de acompanhamento de saúde e um planejamento corporativo que coloque a saúde do colaborador no centro do cuidado complementam e completam um planejamento de saúde corporativa eficaz, econômico e funcional.
3. “Saúde corporativa é ginástica laboral e massagem”
Tanto a ginástica laboral quanto a massagem são benefícios que contribuem com a saúde do funcionário, contudo não podem ser levadas como estratégia isolada de saúde corporativa.
A ginástica laboral tem um importante papel no dia a dia dos colaboradores, pelo fato de prepará-los para a sua rotina diária de trabalho. São exercícios que ajudam a prevenir doenças ocupacionais como a lesão por esforço repetitivo, conhecida como LER, e as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT).
Já a massagem no ambiente de trabalho, além de estimular momentos de relaxamento entre as jornadas de trabalho, melhora a qualidade de vida e também previne problemas musculares e posturais, sendo um complemento da ginástica laboral.
Apesar da ginástica laboral ser uma prática obrigatória para determinadas funções, a massagem pode ser uma forma de mostrar zelo e cuidado com o colaborador. A combinação destas duas atividades são parte da saúde corporativa, mas não a sua totalidade.
4. Não prestar atenção no que os dados dizem sobre a saúde dos colaboradores
Os dados gerados no RH, seja por afastamento, absenteísmo ou outros, podem dizer muitas coisas sobre o ambiente de trabalho de uma empresa. Além de indicar riscos ocupacionais, esses dados podem ajudar o RH a entender como anda a saúde populacional, quais são os sintomas e problemas mais comuns entre os colaboradores, quais fatores têm causado mais absenteísmo. Saber extrair informações dos dados faz com que a empresa tome melhores decisões, seja mais assertiva no tratamento, reduza custos e ainda otimize processos.
5. Não acompanhar os colaboradores afastados por motivo de saúde
O afastamento do trabalho pode acontecer por inúmeros motivos de saúde, podendo ser por um curto período de tempo, de 1 a 15 dias, ou prazos maiores que 15 dias, os quais acontecem pelo INSS. Em ambos os casos, o acompanhamento neste período ajuda a mapear a saúde física e mental do colaborador e medir as consequências dos riscos ocupacionais, dando subsídio para a empresa prever gastos e prevenir futuros afastamentos.
Esse acompanhamento pode ser feito através de tecnologias específicas e um time de saúde especializado. Fazer uma análise individualizada dos atestados e dos casos encaminhados ao INSS, por exemplo, ajudam na medição dos benefícios que influenciam a qualidade de vida e bem-estar dos funcionários.
Conta para a gente, quantos destes erros a sua empresa ainda está cometendo? Se você quer melhorar a saúde dos seus colaboradores, baixe agora o nosso Checklist do RH Inteligente e comece a fazer uma saúde corporativa mais econômica e estratégica na sua empresa.